quinta-feira, 5 de junho de 2008

Reflexão


Para Aristóteles, a felicidade não se esgota no prazer. Define prazer como um “certo movimento da alma e um regresso total e sensível ao estado natural do homem.” ¹Para este filósofo, a felicidade é entendida como uma atividade - a mais auto-suficiente de todas.
Entretanto, verifica-se um momento na história em que se pode especular a felicidade assemelhando-se ao consumo - quando a cultura industrial mostra, através da publicidade comercial, objetos materiais realizados e adquirindo identidade por aqueles que compram e consideram-se felizes.
A idéia de felicidade parece mais ou menos com:
Todos têm desejos, ambições e desafios, afigurando-se com um universo que se propõe a abraçar. Ser rico, famoso, ter o corpo de atores e atrizes, e assim por diante. Ou seja, a idéia de felicidade vendida pelos meios de comunicação.
No todo, os aspectos concernentes à felicidade jungida aos bens materiais e ao desempenho da publicidade comercial, deixam a impressão de que existe um espaço não preenchido no que diz respeito aos motivos que levam o indivíduo social a agir e aos valores que julgam o que ele faz.
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¹Aristóteles (1998). Retórica. (tradução e notas de Manoel Júnior, Paulo Alberto e Abel Pena). Lisboa: INCM. 1370a.p.83

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